quarta-feira, 30 de junho de 2010

A Pessoa Errada

Pensando bem
Em tudo o que a gente vê, e vivência
E ouve e pensa
Não existe uma pessoa certa pra gente
Existe uma pessoa
Que se você for parar pra pensar
É, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa
Faz tudo certinho
Chega na hora certa,
Fala as coisas certas,
Faz as coisas certas,
Mas nem sempre a gente tá precisando
das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça
Fazer loucuras
Perder a hora
Morrer de amor
A pessoa errada vai ficar um dia
sem te procurar
Que é pra na hora que vocês se encontrarem
A entrega ser muito mais verdadeira
A pessoa errada, é na verdade,
aquilo que a gente chama
de pessoa certa
Essa pessoa vai te fazer chorar
Mas uma hora depois vai estar enxugando
suas lágrimas
Essa pessoa vai tirar seu sono
Mas vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível
Essa pessoa talvez te magoe
E depois te enche de mimos pedindo seu perdão
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo
ao seu lado
Mas vai estar 100% da vida dela esperando você
Vai estar o tempo todo pensando em você.
A pessoa errada
tem que aparecer pra todo mundo
Porque a vida não é certa
Nada aqui é certo
O que é certo mesmo, é que temos que viver
Cada momento
Cada segundo
Amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo,
querendo,conseguindo
E só assim
É possível chegar àquele momento do dia
Em que a gente diz:
"Graças à Deus deu tudo certo"
Quando na verdade
Tudo o que ele quer
É que a gente encontre a pessoa errada
Pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente...


(Luís Fernando Veríssimo)

terça-feira, 29 de junho de 2010

Afinal, em que reside uma Biografia?

Em um trabalho da faculdade, um dos itens que eu deveria fazer era uma biografia. Assim a fiz:

Tenho certa dificuldade quando tenho que fazer uma biografia ou coisa assim, pois acredito que aquilo que realmente define uma pessoa, assim como o que realmente somos não pode ser descrito em palavras.
Tentarei então escrever coisas sobre minha vida, informações que falam um pouco de mim, talvez compreendam um pouco de minha essência. Pois bem...

Nasci no dia 20 de Maio de 1990 ás 11h, na cidade de Jundiaí localizada no estado de São Paulo. Morei com meus pais até meus 17 anos na cidade na qual eles ainda residem Itupeva/SP. Sai de casa meses antes de completar 18 anos, sinceramente ainda não sei por que fiz isso, a partir desse momento minha vida mudou completamente.
Passei de caçula mimada, para alguém que foi obrigada a crescer. Não foi uma fase muito fácil, senti muito a falta dos meus pais, mas de certa forma o apoio por parte deles me ajudou. Hoje posso dizer que apesar de tantas crises, uma vontade louca de jogar tudo pro alto e voltar correndo pra casa, valeu a pena. De certa forma essa fase difícil me ajudou em meu amadurecimento, me ajudou a ser quem eu sou hoje (muito diferente do que era).
Agradeço e não me arrependo de nada que fiz até hoje, apesar da fase difícil conquistei e estou conquistando o que desejo em minha vida. Pois bem, apesar de não saber o porquê tomei a decisão de sair de casa, não me arrepende dessa decisão, através dela conheci e vivenciei coisas maravilhosas, das quais não seria possível se estivesse ainda na zona de conforto.
Enfim, não acho que esse pequeno trecho seja minha biografia, mas afinal em que reside uma biografia? Se nossas vidas são compostas de fragmentos.
Esse é apenas um dos vários fragmentos da minha vida.

Agora respiro não mais com a angustia da ausência de pessoas queridas, mas com a alegria e uma vontade louca de rever essas pessoas, podemos definir apenas como SAUDADES.


Afinal, do que é feita a vida se não de momentos? Momentos esses nos quais não devemos ter medo de arriscar, caso não saia como o esperado, ótimo. Momentos novos virão o esperado não é autêntico, precisamos mais de autenticidade para viver do que idealizações.

Não acho que todos compreenderão o que quero dizer, mas fico feliz por ao menos tentar me compreender...

...agradeço então os fragmentos que constituem minha história!

“ Quem não compreende um olhar, tampouco compreenderá uma longa explicação.”
(Mario Quintana)

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O problema está na idealização!

Desde minha adolescência (o que não faz muito tempo... rsrs) tenho escutado e presenciado várias reclamações e insatisfações de amigas em relação aos seus ficantes, namorados, maridos ou algo do tipo.

Pois bem, de certa forma acabei absorvendo (equivocadamente) algumas idéias, posso dizer que passei boa parte da minha adolescência repugnando um relacionamento, mais precisamente o namoro.

Através de experiências vividas ao longo desses anos, posso considerar que amadureci muito. Hoje, um pouquinho mais velha (tudo bem, nem tanto assim) consigo identificar meus medos, e não só, também consigo enxergar (em parte) onde está o problema dos relacionamentos.

O problema é que desde pequena (nós meninas) crescemos com a idéia do príncipe encantado (menos no meu caso que sempre achei isso puro clichê, mas enfim), começamos nossas idealizações desde a infância, o que acaba se agravando na adolescência e nos leva a uma frustração na vida adulta.

Idealizar é estabelecer um ideal, um modelo de acordo com nossos objetivos, quando o real não corresponde ao idealizado acabamos nos frustramos.

O problema é que antes mesmo de conhecermos alguém, essa pessoa já está construída em nossa cabeça. Seus gostos, atitudes, personalidade e até mesmo o físico estão definidos, porém quando o real não corresponde ao que construímos, acabamos por culpar o outro, sim porque ele não é mais carinhoso e romântico (como era nos meus sonhos), nem veio me buscar montado no cavalo branco.

Acredito que boa parte dos problemas relacionados a relacionamento ( namoro, casamento, rolo, etc) se resolveriam ou diminuiriam se não houvesse essa idealização. Sem isso nos relacionaríamos com o outro com base no real, a partir de suas atitudes e não procurando respostas para ideais construídos.

Com tudo, ultimamente tenho pensado bastante sobre isso. Temos que parar (tanto homens quanto mulheres) de idealizar o outro e aceitá-lo como ele é (sei que essa história de aceitar o outro como ele é já é clichê, mas se estivéssemos fazendo isso, não teríamos tanta gente frustrada e reclamando de seus relacionamentos). Por isso, cada vez mais acredito que devemos nos relacionar com as pessoas sem antes construir um conceito pronto dela, mesmo porque a entrega teria muito mais relação com o sentir e aproveitar o momento, quando não esperamos algo não nos frustramos com o que vem , ao contrário podemos sim nos surpreender.

(re)Significando a escrita...

Escrever pra mim é como libertar-se, através da escrita é permitido ousar, passar dos limites. Afinal o limite da escrita somos nós quem delimitamos.

Pois bem, é o que estou tentando fazer agora, confesso que normalmente me expresso bem através da escrita, mas essa boa expressão é quase sempre carregada de algum sentimento. Me expresso bem quando há o que expressar, deve ser por isso que a maioria das pessoas só consegue escrever quando está triste, essa tristeza precisa ser colocada pra fora, que melhor maneira se não escrever? Entendendo a escrita como algo ilimitado, sendo possível ir além.

Como a maioria das pessoas, eu escrevo pra por algo pra fora, expressar um sentimento (seja ele qual for), hoje, no entanto não tenho muito o que escrever, mesmo querendo expressar esse tal sentimento, simplesmente não estou afim de colocá-lo para fora (pelo menos por enquanto). Talvez seja esse o motivo pelo qual serei breve (segundo minhas amigas eu me empolgo quando estou escrevendo... rsrs), apenas não me sinto inspirada pra isso, outra hora quem sabe, a verdade é que tenho sim algo a expressar, simplesmente ainda não chegou o momento disso.