sábado, 31 de julho de 2010

Talvez seja loucura da minha parte, mas quem disse que a sanidade é uma qualidade?











Talvez eu esteja sendo romântica demais em meus valores, mas para mim, se realmente for ficar com alguém tenho que ter a pessoa por inteiro e não parte dela como acontece em relacionamentos superficiais.

Não sou o tipo de pessoa que se contenta com migalhas, ou eu tenho ou não tenho. Talvez esse seja meu erro, talvez seja burrice acreditar que ainda existam pessoas como eu que realmente valoriza coisas simples, eu quero viver o real.

Queria sim conhecer uma pessoa legal, me casar (não oficialmente é claro) e constituir família, quero chegar em casa e não ter tempo de sentar sossegada e comer porque as crianças precisam de banho, preciso preparar algo para elas comerem e depois colocá-las na cama. Depois de tudo estarei tão exausta que irei dormir do mesmo jeito.


Quero viver essa vidinha simples da qual todos tem pavor. Quero crianças chorando em casa, cão latindo e quem sabe um marido que também valorize isso.

É pessoal pode ser loucura para alguns nos dias de hoje, mas acho que sou mulher para casar..Rsrs

Realmente não gosto e nunca gostei dessa impessoalidade de simplesmente ficar ou transar com o outro, eu necessito de mais para me satisfazer,


Independente se as coisas sairão ou não como quero, sempre estarei em busca. E se for pra realmente encontrar alguém nessa trajetória que seja uma pessoa com os mesmos valores que os meus, que valorize e aprecie os conflitos reais assim como a beleza presente na simplicidade que a vida nos permite.

Que seja possível enxergarmos juntos o valor que a família tem, assim como a beleza em fazer parte de uma

É acho que no fim eu realmente estou certa...

...talvez eu ainda me guie sob um conceito muito romântico do que seja viver.


Na dúvida, estarei sempre disposta a arriscar pelo que acredito.


“Estarei sempre em busca daquilo que desejo, no dia em que não fizer mais sentido essa busca, viver também não fará.”

Pelo menos estou de Look novo












Não sei se isso acontece com todas (sou inexperiente nesse campo... rsrs), mas depois de uma decepção amorosa necessitamos de uma mudança.

Bem, comigo foi assim. Já que me decepcionei mesmo porque não mudar né?


Já que o processo de mudança interna leva um pouco mais de tempo vamos mudar o externo mesmo. Fui ao salão e cortei o cabelo curto, sempre tive o cabelo comprido, gostei disso.

Acho que mudei o externo com anseios de que o interno também mudasse, equivoco meu? Que nada.


Me decepcionei, mas pelo menos estou de look novo..rsrs.

Ainda em processo de desencantamento, nada como o tempo né. Infelizmente não podemos apressar certas coisas.

Estou bem melhor agora, acho que as coisas acontecem do jeito que tem que acontecer. Para que insistir em algo que você mesmo vê que não terá futuro? Burrice né.


Enfim...

Decepcionada, porém revitalizada (pelo menos externamente).


Questão de tempo, com ele o processo de desencantamento se concluirá.


Nova fase...e que venha novas experiências!!

Superficialidade virou demanda!!













Realmente estamos em constante mudança...

Os valores, os ideais, os gostos dentre outros tantos conceitos que ao longo do tempo se modificaram e ainda se modificam.


Sabemos que os valores dos quais nossos pais foram criados já não são os nossos. Acredito que mudanças são necessárias assim como novos valores e ideais.

Posso me equivocar ao falar sobre tais conceitos, porém, falo com bases em minha particularidade, valores dos quais acredito.


Hoje em dia cada vez mais as pessoas estão em busca do superficial, querem e procuram relações com pouco ou nenhum envolvimento emocional. Sabemos que através da independência da mulher muitas coisas mudaram, os direitos passaram a ser iguais relacionados ao sexo.

Bem, sabemos que pensamentos machistas ainda são presentes em nossa sociedade, assim como a hipocrisia. Muitos homens dizem serem a favor dos direitos iguais, que as mulheres merecem igualdade, mas ainda é presente o discurso de que “elas estão fáceis demais, não se valorizam”

Fala sério o que é ser fácil para eles? Direitos iguais deveriam ser realmente iguais.

Fica difícil quando queremos apenas sair para curtir e ficar com alguém sem compromisso sem que nos rotulem como “fáceis demais” Fala sério!!

Mulheres são fáceis e homens continuam a ser os garanhões?

Me revolto com tais rótulos simplistas presentes na sociedade, rótulos dos quais as pessoas nem ao menos param para pensar e refletir, apenas julgam a pessoa pelo momento ou característica.


Particularmente não gosto dessa superficialidade que todos andam em busca, não vejo a menor graça em “relações impessoais” das quais não se há um envolvimento mais profundo. Porem também não rotulo nem julgo quem busca isso..


Acredito que devemos buscar aquilo que nos faça feliz, independente do que seja. Se pessoas são felizes com relacionamentos superficiais, que continuem e possam ser valorizadas da mesma maneira daquelas que buscam algo mais sério.

Os ideais são particulares de cada um e apenas a pessoa é capaz de saber o que a faz feliz, portanto se está feliz assim que continue. Mas fica difícil com tantos dedos sendo apontados pra ela, não?


Enfim, que busquemos o que nos faça realmente feliz, independente do que pessoas alheias digam, apenas nós podemos ir em busca da nossa própria felicidade.


Precisamos superar o medo para ir além e determinação para não sermos atingidos por opiniões alheias.


Uma coisa posso dizer que aprendi nessa vida...

...esteja bem ou esteja mal sempre há os que falarão de ti.


“Não existe certo, o certo é o que te faz feliz.”

Certas coisas me desanimam










Acho que estou meia de saco cheio de tudo.

São sempre as mesmas coisas, os mesmos problemas, as mesmas reclamações.


Aff... Certas coisas me estressam entre elas o descaso e a falta de educação de alguns.


Sempre acreditei que a função da assistente social fosse de ajudar as pessoas (ilusão minha). Depois que você começa a conviver e precisar deles é que você percebe que a função de assistente social não é de minimizar os problemas e as diferenças sociais e sim seguir ordens burocráticas e tornar sua vida o mais difícil possível. Eles devem pensar (quem sabe dificultando eles desistem e não me enchem mais o saco).


O pior é que estou em uma Universidade Pública e sou obrigada a conviver com esse tipo de profissional (se é que podemos dizer). Ocorreu o seguinte:

Precisava de um misero papel para poder ter a isenção de um curso que estou interessa em fazer, para isso fui pela segunda vez ao órgão de assistência social responsável na Universidade.

Antes disso fiquei sabendo que nesse mesmo dia as inscrições começariam a ser preenchidas. Ótimo eu pensei (doce ilusão minha).

Antes do almoço passei para pedir o papel, e a “querida” da assistente social disse que as inscrições começariam, mas à tarde.. Aff

Eram 11h45min eles iriam fechar 12h e abrir as 14h, custava pegar a porcaria do papel e me inscrever? Mas não era esforço demais pegar o papel e a caneta que estavam na outra sala.

À tarde voltei. Pedi para falar com a assistente social, em um longo chá de cadeira dado por ela. Mas não pensem mal ela estava muito ocupada dessa vez, dava para ver pela janela, estava bastante concentrada no que fazia. Navegando pelo Orkut, MSN, e-mail, na verdade estava enrolando pra passar o tempo já que não queria me atender.

Enfim me chamaram para ser atendida. A assistente social devem estar pensado. Que nada ela continuava conectada em seu Orkut e MSN, fui atendida por uma estágiaria. Sim a pobre foi obrigada a fazer o serviço que não era dela, e mais carimbou e assinou no nome da assistente, tudo porque ela estava ocupada demais talvez contando as últimas fofocas ou capítulos da novela, porque é a única coisa que realmente vejo aquelas assistentes sociais fazendo, vai gostar de fofocar assim como elas.


Bem por meio desse texto expresso minha total indignação diante de profissionais que deveriam ter um papel social importante e ao invés disso ficam enrolando para que o tempo passe, fazendo o mínimo possível. Posso dizer que estou decepcionada em relação à assistência social, pode ser que em alguns lugares essa realidade seja diferente, mas sinceramente acho meio difícil.

É revoltante pensar no tipo de profissional que estão atuando, deve ser por isso que os problemas nunca se solucionam, estão todos preocupados em fazer o mínimo possível.


Sinceramente se não gosta do que faz vai fazer outra coisa, vai vender sorvete na beira da praia (sem desmerecer a profissão), mas assistência social assim como outras tantas profissões precisam de profissionais que realmente queiram fazer alguma diferença e melhorar nem que seja um pouquinho as injustiças tão enraizadas em nosso Brasil.


Certas coisas me desanimam de certo modo que fico pensando se lutar vale à pena.


Enfim, o que não podemos é desanimar, depois disso tenho achado um tanto difícil acreditar.

domingo, 25 de julho de 2010

Como já dizia o poeta... Um dia a gente aprende!!












Acredito muito nessa frase, acredito que a cada dia aprendemos e nos modificamos cada vez mais.

Estamos expostos a diversas situações presentes em nosso cotidiano, algumas boas e outras nem tanto, porém sempre aprendemos algo a partir delas, seja algo positivo ou não para nossa vida.

O que estou tentando dizer é que particularmente sempre fui uma pessoa muito cautelosa em minhas atitudes, posso dizer que racional demais pro meu gosto. Sempre pensei muito bem antes de tomar alguma atitude, e para que isso me serve?


Ok. Concordo que em certas questões devemos sim ser mais racionais, porém em tudo? Hoje posso dizer que agir através da razão não é garantia de sucesso, ao contrário talvez agindo assim nos privamos de momentos e sensações possíveis de sentir apenas por pessoas que se guiam pelo instinto ou sentimento.

Devido a alguns acontecimentos, me deparei pensando nisso. Sempre morri de medo de me envolver com alguém porque morria de medo de me machucar.

Resultado: Me envolvi e me machuquei, essa coisas são inevitáveis.

Não controlamos isso e esse é o valor que temos na vida. Se as coisas fossem do nosso jeito, francamente seria um saco!

Por conta disso (depois de uma desilusão amorosa) na qual considero inevitável em minha vida e da qual aprendi e cresci muito, passei a acreditar com mais convicção de que devemos sentir mais os momentos ao invés de planejá-los, que possamos aprender com nossos erros ao invés de apenas lamentá-los, que possamos agradecer porque aconteceu ao invés de chorar porque acabou. Que possamos viver mais e idealizar menos!


Bem, agora sim posso dizer por experiência que desilusão amorosa dói, e dói muito. Mas não podemos fazer disso um obstáculo em nossas vidas, não sei ao certo se as coisas acontecem por acaso, talvez elas realmente tenham um porque em nossa vida.

Por isso arrisque-se, pois vale à pena, arriscar é viver.

Eu arrisquei e me ferrei... RSRS. Mas não faremos das derrotas uma regra, né?!



Como diz minha mãe: Se não foi não era pra ser.


Portanto vivamos mais porque errar é inevitável.


“Por mais que nos preparamos para lidar com a perda, nunca estamos preparadas.”

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Tudo depende de uma atitude












Afinal de contas, até que ponto devemos insistir e ir em busca de algo? Andei pensando nessa questão esses dias, devido a alguns acontecimentos pessoais e também relatos e vivencias de amigas.

Quando digo até que ponto devemos insistir refiro-me as relações com o outro (no caso um ficante, namorado, rolo, etc). Quando devemos simplesmente desencanar e deixar pra lá? Eis a questão...
Sinceramente cada vez mais acredito que devemos sim ir atrás e lutar pelo que realmente queremos e pelo que nos faz feliz, não considero ir atrás de alguém no qual se tem interesse como algo humilhante ou vergonhoso, ao contrário vergonhoso é conduzirmos nossos gostos, atos e nossa vida de acordo com o que a sociedade estipula.
Foi-se o tempo em que a mulher ficava parada no seu canto apenas esperando para que o homem tomasse a iniciativa, acontece que hoje em dia as coisas não são assim, também devemos considerar que não são todos os homens que tomam a iniciativa. Imaginem a seguinte situação:
Em um ambiente qualquer, um homem e uma mulher desperta o interesse um do outro, porém esse homem é tímido, não tem coragem de tomar a iniciativa mesmo sabendo que a mulher demonstra interesse. O que fazer?
Ainda existem mulheres que dirão que não fariam nada diante dessa situação, pois esse papel é do homem.
Então pensemos no desenrolar dessa cena de acordo com a atitude tomada por essa mulher.
Então ela decide deixar pra lá, já que ele não toma iniciativa ela também não ira fazê-lo. Porém poderia ser que um simples gesto de se aproximar, pagar uma bebida ou até mesmo um simples oi modificasse radicalmente essa situação.

Não querendo ser fantasiosa, mas talvez com uma simples atitude dela, a partir daquele momento eles poderiam começar a sair o que levaria a um namoro e quem sabe se casariam? Enfim, talvez aquele fosse o homem da vida dela, mas como era tímido demais para chegar e ela orgulhosa demais não aconteceu nada, cada um foi pra sua casa e nunca mais se viram.

O que estou tentando dizer é que sou a favor de mulheres que sabem o que querem e que vão em busca desse objetivo, independente do que os outros acham ou deixam de achar. Porém também acredito que a mulher deva ter um senso de até onde deve chegar.
Devemos sim ir atrás do cara que estamos interessadas. Seja demonstrando interesse, dando indiretas, ou se for preciso dizer com todas as palavras o que está sentido. Mas também devemos saber até onde ir, saber reconhecer que simplesmente não dá mais, ele não procura o mesmo que você, não sente o mesmo que você ou como diz um filme que assisti ele não está afim de você. Enfim, acredito que as coisas acontecem a partir de nossas atitudes, por meio do acaso construímos nosso destino. Para isso é preciso coragem, superar o medo e a insegurança e arriscar, com os riscos nos deparamos com o novo, isso é viver.
Tudo é novo, assim como imprevisível, assim é a vida... Viver é lidar a todo o momento com o novo, caso contrário não estaríamos vivendo e sim representando uma vida

Por isso Mulheres corram mesmo atrás do quem desejam, mas tenham a humildade em reconhecer que não dá mais.
Novos momentos virão, assim como novas pessoas, experiências e vivencias...

...Viver é lidar com o inesperado, as relações humanas são construídas, não sendo possível guiar-se por modelos. Por isso devemos arriscar e apostar naquilo que acreditamos afinal o amanhã é incerto. Vivemos o hoje então...