Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama...
William Shakespeare
quinta-feira, 17 de março de 2011
Bonequinha, bonequinha... Que a tia ama tanto!
By Dié
A vida ainda não terminou. E já dizia o poeta "que os sonhos não envelhecem..."
Não sei o porquê, mas me bateu uma vontade de escrever... Só não sei o que.
Normalmente escrevo para desabafar algo que na maioria das vezes está me incomodando, mas dessa vez é diferente...
Estou bem, não tenho nada de incomodo no momento... Talvez seja uma escrita diferente dessa vez.
Dessa vez utilizo a escrita para expressar um bem estar ao invés de reclamar por um incomodo.
Isso é bom, me sinto bem... Talvez possamos chamar de amadurecimento... pois é como me sinto, com essa história toda de paixão, ultimo suspiro e tal...
Me sinto mais madura como pessoa, devo concordar que realmente tudo é válido nessa vida... É caindo que se aprende a se levantar.
Bem... acho que é isso, apenas senti a necessidade de expressar esse bem estar que estou sentindo. Me sinto bem, feliz até...
Acho que tenho mais coisas para me dedicar no momento, logo começa meus estágios na faculdade, escrita do TCC, entre diversos trabalhos... Tenho outras coisas para me dedicar. Resolvi assim, me empenhar e me dedicar a minha formação, pois é o que mais me importa no momento.
Em relação a amores... estou de boa.
Não no sentido de não querer, apenas no sentido de deixar acontecer... Se tiver que conhecer alguém legal... bom, espero saber aproveitas os bons momentos com boas pessoas. Caso contrário, se esse não for o momento tudo bem também, não estou mais ansiosa quanto a isso.
Decidi deixar as coisas acontecerem... Deixar rolar.
A vida/tempo tem coisas incríveis a nos oferecer... Basta estarmos abertos para receber e saber aproveitar o momento e sua duração.
Assim constitui-se a vida... Dentre momentos, fragmentos, detalhes e diversas composições...
Não te amo mais Estarei mentindo dizendo que Ainda te quero como sempre quis Tenho certeza que Nada foi em vão Sinto dentro de mim que Você não significa nada Não poderia dizer mais que Alimento um grande amor Sinto cada vez mais que Já te esqueci! E jamais usarei a frase Eu te amo! Sinto, mas tenho que dizer a verdade É tarde demais...
PS: Apesar deste poema já estar cadastrado, vale ressaltar que sua leitura é feita de ordem inversa, ou seja de baixo para cima - ocorre duas interpretações distintas conforme o fluxo da leitura.
Clarice Lispector
sábado, 5 de março de 2011
O que me atormenta é que tudo é "por enquanto", nada é "sempre".
Hoje tive uma aula bem legal que me faz pensar bastante, sobre o tipo de crianças que queremos formar, foi também uma pergunta feita por minha professora. Precisamos pensar o tipo de criança que queremos para a partir disso podermos educar.
Ela me fez pensar bastante na questão da Liberdade. Nos questionou sobre essa tal liberdade que supõe-se que as crianças usufruem. Bem, muitas vezes pensamos que sendo crianças e/ou bebês são livres.
Infelizmente não é o que acontece em muitas casas ou instituições de EI, muitas vezes as crianças são colocadas em um cercadinho ou no carrinho para que fique quietinha e não atrapalhe a mamãe... eis a liberdade dessa criança, restringe-se a um quadradinho ou um assento no qual é colocada.
Por conta de uma neurose a criança não se desenvolve com liberdade, muitas vezes se deve a preocupação que a mãe ou seu cuidador tem com a ambiente ou a organização. Não a deixando livre, para que não suje ou bagunce a casa.
Preocupa-se muito mais com a estética do ambiente do que com a liberdade dessa criança, impedindo que a mesma explore e conheça o ambiente. Trabalho claro que dá, faz bagunça e sujeira, mas esses detalhes serão significativos em seu desenvolvimento.
Passei a pensar nessa questão, às vezes priorizamos uma casa sempre limpa e impecável, não permitindo aos pequenos explorar o ambiente, conhecer com seu próprio tato.
Não sei quanto aos outros, mas a partir de hoje essa questão será relevante no meu papel como educadora. Como futura Pedagoga posso dizer e afirmar que sei o tipo de criança que pretendo formar...quero crianças livres de verdade, criativas, curiosas e dispostas a conhecer e explorar o novo sempre.
Dessa forma o desenvolvimento infantil assim como a vida futura dessa criança será beneficiada, porque a ela será permitida o desenvolvimento considerando sua integralidade...com foco em seu desenvolvimento e não no técnico como infelizmente tem acontecido em nossa sociedade, onde as crianças são deixadas em um cantinho impedidas de explorar.
Não sei quanto aos outros, mas para mim a infância é a fase de conhecer, explorar... Se pra que isso aconteça, coisas serão bagunçadas, quebradas ou sujas... Aceito as conseqüências em prol de uma infância vivida com Liberdade.
Educar vai além de suprir as necessidades básicas...
As crianças têm que ter muita paciência com as pessoas grandes (Pequeno Príncipe)