sábado, 26 de fevereiro de 2011

Encerrando Ciclos


Sempre é preciso saber quando uma etapa
chega ao final..

Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação?
Deixou a casa dos pais?

Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada
desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando
por que isso aconteceu.

Pode dizer para si que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida,
serem subitamente transformadas em pó.

Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos
entender as coisas que acontecem conosco.

O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora
e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.

Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração..

.... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.

Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".

Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa, nada é insubstituível,
um hábito não é uma necessidade.

Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil,
mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu própria, antes de conheceres alguém
e de esperares que ele veja quem tu és..

E lembra-te :

“Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão”


Fernando Pessoa

A fase ridícula da vida...



Estava pensando nesse meu ultimo suspiro e me dei conta do quanto é ridículo.

Fala sério, passei dois anos da minha vida apaixonada por um cara que definitivamente se quisesse algo comigo já teria se manifestado, ao contrário foi mantendo em banho Maria, e eu permiti isso, talvez pela esperança de que algo acontecesse ou pelo medo de tirá-lo de uma vez da minha vida.

No dia em que coloquei um ponto final, torci para que essa história um tanto dolorosa pra mim me fizesse rir no futuro. Mas ao contrário, passei a semana rindo dela, e por quê?

Porque realmente me dei conta do quão ridícula fui. Passei dois anos da minha vida com isso na cabeça, e pior alimentando e sofrendo com isso, mas agora consigo enxergar...

Me dei conta de que tenho apenas 20 anos de idade e ainda tenho muita coisa e muitas pessoas para conhecer, talvez seja pelo fato de que foi minha primeira paixão, e primeira nunca se esquece né.

Sim... Também acredito nisso e sei que nunca vou esquecê-lo, pois fez parte de uma fase muito importante da minha vida, me ajudou em meu amadurecimento e não posso deixar de dizer a pessoa maravilhosa que é. Mesmo não dando certo algo entre nós sei e reconheço o quanto é especial e espero de coração que encontre alguém especial e seja feliz.

Mas eu enfim cai na real e me toquei de que não temos praticamente nada em comum, assim como ele mesmo me disse somos diferentes... E somos mesmo.

Não estou dizendo que deixei de gostar dele, Não. Apenas cai na real do quanto essa historia é ridícula, ficar atrás de alguém que não quer o mesmo que a gente.

Estou me divertindo com isso... Enxergando o quanto é ridículo!

Não sei por que, mas estou a rir dessa historia e de mim mesma... Rsrs

As coisas são como são, e não adianta tentarmos modifica - lá.

O que tiver de ser... Simplesmente será!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Falando em Defeitos...



Ah, são tantos... rsrs

Analisando e pensando sobre meus defeitos, descobri que sou um tanto conservadora, não me julgo totalmente, mas opto por conservar alguns valores para mim. Sou controladora também, às vezes quando as coisas fogem das minhas mãos fico meio irritada por não poder controlar (afinal, nem tudo é controlável).

Sistemática e Sensível tenho umas questões com horas e rotinas, gosto das coisas certas e de preferência a meu modo. Coloquei a sensibilidade como defeito levando em consideração seu excesso, às vezes me sinto sensível demais perante meus desejos e as pessoas, sensibilidade demais em um mundo técnico demais pode ser julgado como defeito.

Ah, também sou ansiosa e um pouco neurótica, me preocupo muito com algumas coisas, ficando paranóica em alguns momentos... Mas não é sempre... Rs.

Enfim, são muitos os defeitos. Esses são os que lembrei e consigo identificar em mim até o presente momento.

O difícil vai ser pensar nas qualidades.... rsrs

Não vou me Adaptar

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Fuga do padrão?


Esses dias discutindo com uma amiga sobre autenticidade, em sermos nós mesmas, a verdade é que seja por qual motivo for, às vezes nos distanciamos de nós mesmos... Mas como?

Bem, que a sociedade estipula um ideal todos sabemos... Certo?

Pois bem, as pessoas tem um ideal no qual esperam que todos sigam, como atitudes, gostos, comportamento, entre outros. Quando o individuo foge desse padrão ele é julgado, muitas vezes essa desaprovação ocorre por meio de piadas, deboches, distanciamento, entre outras tantas formas que a sociedade inventa para separar o certo do errado (certo e errado pra quem afinal?).

Eu e minha amiga Gi estávamos falando disso, que muitas vezes somos diferentes (ocorrendo desse modo uma fuga do padrão) e as vezes essas pessoas não se apresenta como realmente é e gostaria, seja por influências sociais, medo do julgamento, entre outras causas.

Enfim, decidimos não levar em consideração o que as pessoas têm a dizem, afinal muitas dessas pessoas seguem o padrão apenas pelo medo do julgamento, passando o resto da vida não sendo ela mesma, mas sendo o que querem que ela seja.

Eu e a Gi fizemos uma promessa, a partir de agora seremos nós mesmas deixando de se importar com o que pensam... Realizaremos um processo de autenticidade.

Bem, agora falando de mim. Cansei de ser como querem que eu seja agora consigo admitir sem medo o que sou e gosto. Tenho 20 anos e sou totalmente o oposto do que se espera das garotas dessa idade. No momento o aceitável parece ser sair pra baladas e beijar e/ou transar com quantos homens puder ( isso é considerado curtir a vida para a maioria), garotas dessa idade gostam de garotos na faixa dos 20 e poucos anos (de preferência forte ou bombado se tiver algo pra oferecer melhor). Beber todas até cair e utilizar drogas também são muitas vezes aceitáveis nessa faixa etária.

Pois bem, como disse sou o oposto do que esperam de mim. Não gosto de badalação, baladas. Prefiro sentar em um barzinho com amigos, amo happy hour. Nem penso em beijar ou transar com 200 caras, prefiro qualidade caso contrário estou de boa, a faixa etária que gosto é na faixa dos 40 anos de preferência grisalho, sim gosto de homens de 40 e ao contrário do que possam deduzir não espero e nem procuro um quarentão rico para me sustentar. Tenho dois braços e duas pernas, e posso fazer isso com meu próprio esforço. Não curto beber ate cair, de vez em quando até bebo, mas não até ter uma cirrose... drogas? Não obrigado, não tenho e nunca tive nenhuma vontade de experimentar, não vejo utilidade em coisas que não me acrescentam nada. Penso muito no futuro e tenho objetivos a serem atingidos, penso em casar e que o mesmo dure até que um dos dois bata as botas, ter filhos e viver uma vida tranqüila.

É isso... Sou assim, totalmente fora do esperado na minha idade, mas não ligo sigo meus instintos. Luto e busco atingir objetivos determinados por mim.

Nessa etapa da vida decidi por focar em mim, desconsiderando qualquer ação de desaprovação que possam direcionar para mim.

PS: Gi ,manteremos nossa promessa... Autenticidade sempre!!

Te adoro amiga.

Ah, esses detalhes...



Andei pensado sobre esse tal acaso que compõe nosso destino.

Engraçado ele, não?

Fico encantada como as coisas acontecem... Um detalhe e nossa vida toma um rumo totalmente diferente daquele que estávamos seguindo, e Puf... Outro detalhe e mudamos novamente o sentido...

...Acho incrível quando penso nisso, nesses detalhes e acasos que fazem parte da nossa história, modificando-a constantemente.

Isso é bom... Estamos sempre em movimento, sendo improvável que fiquemos parados em um único lugar, a não ser que escolhemos erroneamente nos limitar apenas ao passado.

O passado se foi... O presente está acontecendo e o Futuro, bem... Esse só o tempo é que nos dirá.

Último Suspiro...



Não sei ao certo o que estou sentindo. É estranho na verdade, vou tentar explicar... Quem sabe alguém compreenda.

Bem... acho que posso chamar de último suspiro, me refiro a uma última tentativa de fazer com que algo acontecesse.

Pois bem, sem mais demoras tentarei explicar, a verdade é que sou apaixonada por uma pessoa a mais ou menos 2 anos. Alguns meses atrás tomei a decisão de dizer isso a ele. Não era uma tarefa muito fácil, já que o cidadão mora em outra cidade, então decidi escrever uma carta contando sobre o que sentia (alguns podem julgar como uma atitude infantil... talvez... mas tenho uma relação diferente com as palavras, parece que na escrita sou capaz de dizer realmente o que sinto). O intuito da carta foi de colocar um ponto final nessa história (afinal estávamos há mais de dois anos nesse chove não molha... chega né!).

Encurtando a história e indo para a parte importante... Dias atrás me veio uma sensação horrível de inquietação... Inquietação pelas diversas duvidas que cultivava sem que tivesse coragem de colocar um fim...perguntando o que queria saber.

Enfim... fui bem direta no que queria. Comecei perguntando os motivos de ainda falar comigo até o esclarecimento de que não estava afim de um relacionamento casual (no português claro... Sexo Casual).

Respondeu-me dizendo que não havia motivos para não falar comigo... Que tinha acontecido muitas coisas na vida dele e tal (sei que os problemas são verdadeiros, mas...) finalizou dizendo que iria me visitar e tal (escuto essa história há 2 anos).

Novamente expliquei (dessa vez utilizando o português claro) que não tinha o menor interesse em sexo casual (nada contra, apenas não curto mesmo, considero meio superficial, não me sinto bem fazendo isso), mesmo assim foi uma conversa meio estranha sabe. O intuito era realmente colocar um ponto final, mas senti em suas palavras, como quem quisesse que ficasse no ar... Como se nunca houvesse um fim.

Realmente acredito que na vida nada seja exato... Porém, também acredito que certas coisas necessitem de um fim. Precisamos deixar o passado para trás para que as coisas novas venham...

Passei dois anos da minha vida nisso... Nesse chove não molha... Tem uma hora que cansa. E eu cansei!

Por isso o nome do post... foi uma última tentativa de ver se algo a mais entre nós aconteceria. Obtive minha resposta com essa conversa... Nada acontecerá.

Só não sei explicar a sensação que estou sentindo... da primeira vez que falamos, depois que enviei a carta, desabei a chorar, como se não conseguisse viver sem... mas dessa vez foi diferente...

Me senti bem após a conversa...e estou bem até agora... Uma alegria talvez... euforia e uma enorme vontade de viver e aproveitar as diversas coisas que ainda tenho para conhecer.

Pois bem, hoje posso dizer que estou aberta pra a vida.

Nesses últimos tempos passei a acreditar que se as coisas têm que acontecer... elas simplesmente acontece, não importa o que façamos. Acredito que podemos considerar que não existe mesmo o acaso, tudo tem um porque em nossa vida.

O que tiro disso tudo?

Experiência e Maturidade.

O sofrimento é um processo que passamos e nos tornamos mais maduros para os acontecimentos...

Posso dizer que sei bem o que quero dessa vida, e com toda certeza não é uma relação superficial com alguém... Superficialidade tem aos montes por ai... Quero algo fora do comum, quero o toque... A Sensibilidade!

Não sei se esse bem estar é por ter caído na real... Mas uma coisa eu digo... O desapego é necessário. Pelo menos quando algo não lhe permite outros apegos...

Eis uma frase que levo em consideração “Se não foi, não era pra Ser”, não adianta forçar as coisas... Elas são como são.

É incrível a sensação que estou sentindo... Quase inexplicável... Acho que realmente precisava de um último suspiro para libertar-me.

Libertar-se... Se algo nos sufoca não deve ser tão bom quanto julgamos ser.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011


Ah o amor... que nasce não sei onde,
vem não sei como e dói não sei porque...

Carlos Drummond de Andrade

A felicidade aparece para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam em nossa vida.

Clarice Lispector

domingo, 20 de fevereiro de 2011

sábado, 19 de fevereiro de 2011


Se procurar bem você acaba encontrando.
Não a explicação (duvidosa) da vida,
Mas a poesia (inexplicável) da vida.

Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Já que ela...


...não era uma pessoa triste, procurou continuar como se nada tivésse perdido. Ela não sentiu desespero. Também o que é que ela podia fazer? Pois ela era crônica. Tristeza era luxo.

Clarice Lispector

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Aos poucos...

a gente vai mudando o foco e o lugar nem te acrescenta mais,
você começa a precisar de outros lugares e de outras
pessoas, e de bebidas mais fortes. Nem pensa...
vai indo junto com as coisas.
Caio Fernando Abreu