domingo, 1 de agosto de 2010

Necessidades desconexas













Afinal, porque tudo tem que ter um por quê??

R: porque sim.


Porque sim não é resposta.

Qual a necessidade que temos em saber o porquê das coisas?

Por acaso isso mudaria os fatos? Na maioria dos casos não.


Como as relações, o ser humano em si já é complexo. A todo o momento e em tudo estamos sempre procurando o motivo daquilo ter acontecido, quando não procuramos um culpado o que é pior.

Em tudo as pessoas buscam respostas, procuram atingir a perfeição (mesmo que ela não exista). Bem eu gosto de coisas sem fundamentos, a perfeição me enche o saco, as pessoas ficam a todo o momento em busca de algo que nem se quer existe e não param para pensar no tempo em que estão perdendo nessa busca inútil. E quando param já não há mais tempo.


Eu gosto do real, de coisas que ás vezes não dá certo. De vez em quando é bom vivermos com algumas cagadas. O macarrão queimado não vai nos matar, o corte que saiu errado pode ser concertado, se a roupa não serviu compre uma maior, qual o problema?


Gosto dessas desconexões presentes no dia-a-dia e em nossa vida. Mesmo sem perceber, talvez sejam elas as responsáveis por tornarem nosso dia interessante, e no conjunto desses dias tornam nossa vida, um período no qual estamos apenas de passagem. Mesmo que algumas pessoas não percebam isso. Cada pessoa vive um determinado tempo, não somos imortais (não sei se isso é bom ou ruim), então de que adianta passar a vida inteira sendo perfeitos (ou tentando?), o fim será o mesmo para todos. A diferença está em como aproveitamos o intervalo entre o nascer e o morrer, bem isso já é particular de cada pessoa.


Pois então, Viva as desconexões que constituem nossa vida e faz dela uma passagem muito mais divertida.


“Não leve a vida tão a sério, afinal você não vai sair vivo dela mesmo.”

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